Apesar de ter sido publicado em 1970, no livro «Obra Poética II», este poema de Armindo Rodrigues parece-me poder ser uma síntese perfeita daquele dia crucial, cujo 38.º aniversário comemoramos hoje.
A memória e a esperança às vezes dão as mãos.
São as horas cruciais em que o mundo desperta.
Então, só os homens vãos é que não são irmãos.
Então, nem uma porta há que não seja aberta.
Armindo Rodrigues
2 comentários:
Depois de termos estado na Praça da Liberdade, no Porto, a comemorar os 38 anos d de abril só me ocorrem as palvras de Ary dos Santos "(...) Agora ninguém mais cerra as portas que Abril abriu."E muitos há que a querem cerrar, mas a luta continua e resistiremos!
Muito bem, Eduardo.
Resistiremos, de mãos dadas, mas que algumas dessa mãos não se estejam a preparar para depois nos esrangular.
Um beijo.
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