25/04/12

A memória e a esperança

Apesar de ter sido publicado em 1970, no livro «Obra Poética II», este poema de Armindo Rodrigues parece-me poder ser uma síntese perfeita daquele dia crucial, cujo 38.º aniversário comemoramos hoje.

 





A memória e a esperança às vezes dão as mãos.

São as horas cruciais em que o mundo desperta.

Então, só os homens vãos é que não são irmãos.

Então, nem uma porta há que não seja aberta.

 Armindo Rodrigues


2 comentários:

Olmanita disse...

Depois de termos estado na Praça da Liberdade, no Porto, a comemorar os 38 anos d de abril só me ocorrem as palvras de Ary dos Santos "(...) Agora ninguém mais cerra as portas que Abril abriu."E muitos há que a querem cerrar, mas a luta continua e resistiremos!

Graciete Rietsch disse...

Muito bem, Eduardo.
Resistiremos, de mãos dadas, mas que algumas dessa mãos não se estejam a preparar para depois nos esrangular.

Um beijo.