17/06/12

Vivam, apenas

Vivam, apenas.
Sejam bons como o sol.
Livres como o vento
naturais como as fontes.
Imitem as árvores dos caminhos
Que dão flores e frutos
Sem complicações.
Mas não queiram convencer os cardos
A transformar os espinhos
Em rosas e canções.
E principalmente não pensem na Morte.
Não sofram por causa dos cadáveres
Que só são belos
Quando se desenham na terra em flores.
Vivam, apenas.
A morte é para os mortos.
                             José Gomes Ferreira

Há precisamente 35 anos, copiei este poema num postal que escrevi a uma namorada, assinalando o seu 21.º aniversário.
Hoje, ao copiá-lo aqui, envio um beijo de parabéns à mesma namorada de sempre.

3 comentários:

Olmanita disse...

Obrigada pelas recordações boas que este poema me trouxe... Beijinhos

Graciete Rietsch disse...

Parabéns à namorada de sempre por uma tão bela prenda do também seu namorado de sempre.

Um grande beijo para os dois.

Anónimo disse...
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