21/03/11

Carl Sandburg (1878-1967)

Neste Dia Mundial da Poesia, relendo «Nenhum Homem é Estrangeiro», de Joseph North, tomei contacto com um poeta americano que não conhecia: CARL SANDBURG
Aqui fica um poema.

A GRADE
Agora, a mansão à beira do lago já está
concluída, e os trabalhadores estão
começando a grade.
São barras de ferro com pontas de aço, capazes
de tirar a vida de qualquer um que se
arrisque sobre elas.

Como grade, é uma obra-prima e impedirá a
entrada de todos os famintos e vagabundos
e de todas as crianças vadias à procura de
um lugar para brincar.
Entre as barras e sobre as pontas de aço nada
passará, exceto a Morte, a Chuva e o Dia de
Amanhã.

Tradução: Carlos Machado in http://www.algumapoesia.com.br/poesia/poesianet098.htm

1 comentário:

Graciete Rietsch disse...

Também não conhecia Eduardo, mas acho muito bom. Para mim representa uma alegoria ao dia de amanhã que só se ALCANÇA ATRAVESSANDO MUITAS GRADES QUE MATAM E DESTROEM.

Um beijo.