Neste Dia Mundial da Poesia, relendo «Nenhum Homem é Estrangeiro», de Joseph North, tomei contacto com um poeta americano que não conhecia: CARL SANDBURG
Aqui fica um poema.
A GRADE
Agora, a mansão à beira do lago já está
concluída, e os trabalhadores estão
começando a grade.
São barras de ferro com pontas de aço, capazes
de tirar a vida de qualquer um que se
arrisque sobre elas.
Como grade, é uma obra-prima e impedirá a
entrada de todos os famintos e vagabundos
e de todas as crianças vadias à procura de
um lugar para brincar.
Entre as barras e sobre as pontas de aço nada
passará, exceto a Morte, a Chuva e o Dia de
Amanhã.
Tradução: Carlos Machado in http://www.algumapoesia.com.br/poesia/poesianet098.htm
1 comentário:
Também não conhecia Eduardo, mas acho muito bom. Para mim representa uma alegoria ao dia de amanhã que só se ALCANÇA ATRAVESSANDO MUITAS GRADES QUE MATAM E DESTROEM.
Um beijo.
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