Não quero, não Não quero, não quero, não,
ser soldado nem capitão.
Quero um cavalo só meu,
seja baio ou alazão,
sentir o vento na cara,
sentir a rédea na mão.
Não quero, não quero, não
ser soldado nem capitão.
Não quero muito do mundo:
quero saber-lhe a razão,
sentir-me dono de mim,
ao resto dizer que não.
Não quero, não quero, não,
ser soldado nem capitão.
A ilustração é de Júlio Resende.
O poema de Eugénio de Andrade faz parte do livro «Aquela nuvem e outras».
Traz-me muito boas recordações...
2 comentários:
Poema e ilustração muito lindos.
Parabéns Eduardo.
Um beijo.
Obrigado pela prenda!
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