Iremos à lua
e mesmo mais longe
Lá onde a distância cega os telescópios
Mas quando é que sobre esta nossa terra
Ninguém mais terá fome?
Ninguém temerá um outro?
Ninguém humilhará ninguém?
Ninguém roubará a esperança de ninguém?
Se sou comunista
É porque respondi a esta pergunta.
Poema «IREMOS À LUA», de Nazim Hikmet
e mesmo mais longe
Lá onde a distância cega os telescópios
Mas quando é que sobre esta nossa terra
Ninguém mais terá fome?
Ninguém temerá um outro?
Ninguém humilhará ninguém?
Ninguém roubará a esperança de ninguém?
Se sou comunista
É porque respondi a esta pergunta.
Poema «IREMOS À LUA», de Nazim Hikmet
Escultura «HOMEM SOL», de Jorge Vieira
3 comentários:
Caro Eduado Ricardo,
vim visitar-te, depois de saber das nossas muitas afinidades, que incluem olinho em Seiça e grandes amigos comuns como o João Filipe e o Artur Ricardo, e os excelentes pais que tinha.
Um grande abraço e gostei do que vi na tua "casa". Vou voltar com mais tempo.
Um abraço
Maravilhoso poema. Vou envià-lo a alguns desiludidos e amrfanhados pelo que "ouvem" dizer.Posso? Um beijo para os três.
Claro que sim.
O poema é público.
Encontrei-o no «O Militante» de Maio/Junho de 2006.
Beijinhos
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