Palavras de Francisco Van Zeller, mais conhecido como o patrão dos patrões, a propósito de concursos públicos: aqui
"É necessário que haja uma forma de beneficiar as empresas portuguesas e que os próprios projectos sejam escolhidos em função da capacidade das empresas portuguesas" (...) "logo no concurso, haja uma maneira que as empresas nacionais sejam beneficiadas".
Onde ficam a fidelidade à Europa, os valores do mercado, a conversa da livre iniciativa e a constante ladainha de "menos estado melhor estado"?
Mas há mais:
"Não podemos é estar a olhar para essa brincadeira de sermos uns limpinhos que cumprimos todas as regras. Isso acabou"(...) "E se tivermos de fazer batota para safarmos a nossa economia, pois que façamos batota".
Ora cá temos mais um sujinho e batoteiro.
Este confessa e, nisso, temos de lhe reconhecer alguma originalidade.
2 comentários:
Muito bem Eduardo. Nós no ISEP também defendíamos os nossos colegas, mas sem batota. Eles já eram docentes contratados há muito tempo com excelentes provas dadas de dedicação e competência, com os graus académicos necessários e para além disso os "itens" de avaliação eram publicados com muita antecedência. O problema aqui é que a protecção se refere às grandes empresas que ,em geral, estão ligadas a multinacionais e nada se diz sobre pequenas e médias empresas. O problema não está em proteger mas sim em criar condições, penso eu de que.....
Beijos muitos para todos.
Parabéns pelo teu Caderno sem Capa, do qual passo a ser, desde agora, visitante regular.
Um abraço.
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