Lendo «O ABRAÇO DE NÉMESIS», um interessante romance policial, passado no Império Romano no tempo da revolta de escravos liderada por Espártaco, detenho-me numa reflexão do narrador e protagonista.
Leio-a, releio, sublinho-a.
Apetece-me partilhá-la, sem mais comentários...
"É curioso que um homem possa viajar em diversos navios ao longo da sua vida, sem nunca se preocupar com a oculta energia motora que os faz mover, mas é assim que muitas pessoas vivem a sua vida, todos os dias - os homens comem e vestem-se e tratam dos seus assuntos, sem nunca pensarem no suor de todos os escravos que trabalham para moer o trigo e tecer os tecidos e pavimentar as estradas, não pensando nessas coisas como não pensam no sangue que lhes aquece o corpo ou no muco que lhes aconchega o cérebro." (página 37)
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