Vivam, apenas.
Sejam bons como o sol.
Livres como o vento
naturais como as fontes.
Imitem as árvores dos caminhos
Que dão flores e frutos
Sem complicações.
Mas não queiram convencer os cardos
A transformar os espinhos
Em rosas e canções.
E principalmente não pensem na Morte.
Não sofram por causa dos cadáveres
Que só são belos
Quando se desenham na terra em flores.
Vivam, apenas.
A morte é para os mortos.
José Gomes Ferreira
Há precisamente 35 anos, copiei este poema num postal que escrevi a uma namorada, assinalando o seu 21.º aniversário.
Hoje, ao copiá-lo aqui, envio um beijo de parabéns à mesma namorada de sempre.
3 comentários:
Obrigada pelas recordações boas que este poema me trouxe... Beijinhos
Parabéns à namorada de sempre por uma tão bela prenda do também seu namorado de sempre.
Um grande beijo para os dois.
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