12/06/13

PROFESSORES EM LUTA

  • Contra a mobilidade especial e os despedimentos.
  • Contra os cortes salariais.
  • Contra o horário de trabalho de 40 horas.
  • Contra as medidas que visam destruir postos de trabalho.
  • Em defesa de horários de trabalho adequados.
  • Em defesa da escola pública e de todas as funções sociais do estado. 
O nível de adesão quase total verificado nas greves às reuniões de avaliação convocadas para os dias 7 e 11 de junho (e não realizadas) constitui motivo de prognóstico otimista para o desenvolvimento do processo.
Por sua vez, a decisão do Colégio Arbitral, hoje tornada pública, decidindo pela não convocação de serviços mínimos para o dia 17 de junho, é uma clara derrota das tentativas de chantagem do governo.
O acórdão do Colégio Arbitral refere que "pese embora coincidente com o 1.º dia de exames finais nacionais do ensino secundário, não afeta de modo grave e irremediável o direito ao ensino na sua vertente de realização dos exames finais nacionais, não se estando por isso perante a violação de uma necessidade social impreterível".
Fica, assim, ainda mais claro que era mistificadora e intelectualmente desonesta a propaganda baseada no argumento de que a greve inviabilizaria os exames e prejudicaria alegados interesses dos estudantes e suas famílias. 
Na verdade, as razões que mobilizam os professores para estas greves são inseparáveis dos interesses dos estudantes, das famílias, da população em geral e da reivindicação social de uma escola pública de qualidade.
As reivindicações dos professores, as formas de luta adotadas, a oportunidade com que se desenvolvem e o nível de mobilização que têm manifestado convergem para reforçar a confiança de que, em unidade, vale a pena fazer frente às políticas do governo.  
No entanto, a luta está longe do fim.
Os próximos dias e ações - nomeadamente a manifestação do próximo sábado e a greve do dia 17 - serão decisivos.
Se os professores mantiverem a capacidade de afirmação e de unidade que têm demonstrado, este é um processo de luta que tem condições para ser bem sucedido e para se afirmar como um precioso contributo para a luta mais geral contra a destruição das funções sociais do estado e em defesa da escola pública.


1 comentário:

Graciete Rietsch disse...

Uma vitória dos sindicatos e dos professores contra a política desonesta e mentirosa do governo que, essa sim,prejudica os alunos ao maltratar os professores, tão importantes na formação das crianças e jovens, que são o futuro do nosso país.

Um beijo.