05/11/11

Matosinhos ainda sem Saneamento Básico?

O artigo que se segue foi transcrito do sítio da Organização Concelhia de Matosinhos do PCP.
Pode ser lido em  www.pcpmatosinhos.com, clicando na imagem.

Habitações degradadas e em risco de derrocada.
Falta de saneamento básico.
Falta de escoamento de águas.
Desresponsabilização da Câmara Municipal.
Desconhecimento da Junta de Freguesia.
Moradores há 10 anos sem respostas!
 Em Setembro o PCP realizou uma visita aos moradores de um conjunto de habitações, sitas na travessa Dom Nuno Alvares Pereira, junto ao Bairro da Biquinha, em Matosinhos, onde residem cerca de oito famílias sem condições de habitabilidade.
Constatamos a degradação notória da estrutura destas habitações, nomeadamente os telhados danificados, bem como a humidade e fissuras nas paredes e tectos. Os habitantes queixam-se que na época de chuva são constantes as inundações e que inclusive lhes cai água dentro de casa.
Deparamo-nos também com o facto de que, embora todas estas famílias paguem a taxa de saneamento na factura mensal da Indaqua, há ausência de infra-estruturas de saneamento básico.
Todas as habitações escoam as suas águas para fossas, por falta de saneamento, o que dá origem à proliferação de ratazanas e outros bichos, que pode pôr em risco a saúde pública.
Estas famílias e os respectivos senhorios hesitam a fazer obras nas habitações, pois sabem que há um projecto para dar continuidade á rua D. Nuno Alvares Pereira, que já está pendente há vários anos, que obrigará à demolição de todas aquelas casas.
Os esforços financeiros que teriam que fazer seriam grandes e voláteis visto não saberem por quanto tempo ficarão.
Questionado pelo PCP, na última Assembleia Municipal, o Presidente Guilherme Pinto optou por não mencionar a falta de saneamento básico, obra da responsabilidade da autarquia, nem os motivos para o constante adiamento de uma resolução!
O deputado do PCP deixou ainda o convite, e a disponibilidade, para acompanhar uma comissão da Camara Municipal numa futura visita ao conjunto habitacional e, até hoje, decorrido mais de um mês, ainda não obteve qualquer resposta.
O PCP considera inaceitável que os moradores da referida Travessa sejam obrigados a viver em condições tão precárias e potencialmente perigosas sem que sequer obtenham qualquer esclarecimento acerca do motivo para que tal aconteça!
O PCP EXIGE QUE A DIGNIDADE HUMANA SEJA RESPEITADA!

1 comentário:

Graciete Rietsch disse...

E depois somos nós que vivemos acima das nossas posses, somos nós os culpados da dívida quando os nossos impostos são aplicados nas transações financeiras deles e a degradação das condições de vida vai aumentando!!!
A luta vai ter que endurecer.

Um beijo.