Acaba de chegar da Cantábria a feliz notícia do nascimento do Imanol.
Para ele, aqui fica um poema de Mia Couto.
ESPIRAL
No oculto do ventre,
o feto se explica como o Homem:
em si mesmo enrolado
para caber no que ainda vai ser.
Corpo ansiando ser barco,
água sonhando dormir,
colo em si mesmo encontrado.
Na espiral do feto,
o novelo do afecto
ensaia o seu primeiro infinito.
Mia Couto
1 comentário:
Se o Imanol fôr tão bonito, em todos os sentidos, como este poema!!!! E acho que vai ser pelo que conheço do pai.
Mandem-lhe um grande beijo meu.
Paravós outro beijo.
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