A minha mãe encontrou numa caixa, juntamente com velhas fotografias e cartões, um papelinho com um poema anónimo sobre um ano em que muito aconteceu.
Quem se lembra de que ano foi este?
A Terra tremeu.
O "Maneta" apareceu.
O Eusébio cedeu.
A selecção perdeu.
O estudante sofreu.
O Ministro enfureceu.
A Académica ardeu.
A vida encareceu.
O Povo sofreu.
A gente envelheceu.
O "outro" não morreu.
O Marcelo prometeu,
E até agora nada deu.
E, no fim disto tudo,
Quem se lixou fui eu.
Da Algarve até ao Minho,
Tudo são aflições,
Desde o "mijo" do Agostinho,
À "merda" das eleições.
Pum-pum, e acabou-se...
24/10/10
Desafio à memória dos leitores
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
8 comentários:
Decerto foi no ano em que o "outro" caiu da cadeira e deve ter sido o
seu avô quem escreveu.
Eu acho que a terra tremeu e bem em 1966, mas posso estar muito enganada.
Um beijo.
Mais tarde...
Um beijo
1972... Penso eu de que...
Emendo... 69 ou 70 pois o "outro ainda não tinha morrido...
Isto de ler na diagonal, dá nisto à segunda leitura.
Amigo ... agrdeço os teus coment's, um deles que me fez dar uma boa gargalhada e continuo a admirar a tua sempre grande coerência.
Há que levantar os olhos e fazer mais qualquer coisa.
Abraço
Eu, sem tirar nem pôr, em 28 de Fevereiro, do ano de 1969. O "outro" já tinha caído da cadeira em 4 de Agosto de 1968.
Com os meus cumprimentos
António Carvalho
António Carvalho tem razão. Foi em 28 de Fevereiro de 1969 que a terra tremeu.
Além disso foi ano de eleições.
Pois... 28 de Fevereiro, o dia do meu aniversário e agora bem me lembro da tremideira durante a noite. E abanou bem...
Enviar um comentário