Acabei hoje de ler este livro, que é o sétimo volume da série «Os Reis Malditos», escrita por Maurice Druon (1918-2009).
O autor conheceu o exílio e participou na Resistência durante a Guerra de 1939-45. Recebeu o Prémio Goncourt em 1948, foi membro da Academia Francesa desde 1966 e ministro da Cultura na década de setenta.
Registe-se como curiosidade que Maurice Duon foi, juntamente com o seu tio Joseph Kessel, autor da letra do emocionante «Chant des Patisans» (1943).
«De como um Rei perdeu a França» narra o reinado de João II, caracterizado como um rei medíocre, sem qualquer capacidade para liderar ou para tomar as decisões adequadas às dificuldades que a França enfrentava. O período histórico da acção corresponde aos anos que medeiam entre a derrota de Filipe VI na batalha de Crécy (1346) e a derrota de João II na batalha de Poitiers (1356).
Na página 206, encontrei um período que me fez interromper a leitura e pensar, durante alguns minutos, num certo Primeiro Ministro e nos seus aduladores:
"Enquanto houver um homem a mandar, mesmo que seja o pior dos imbecis, haverá sempre quem esteja disposto a pensar que manda bem."
2 comentários:
Certeira a frase em relação ao nosso Primeiro.
Um beijo.
E nunca mais cai...
Não é que quem venha seja diferente, mas esta personagem é demasiado baixa para ser tolerada Encarna o pior de um político...
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