À meia noite, ouvi fogo de artifício.
Deve ter sido o fim de mais uma das muitas festas da campanha eleitoral de Narciso Miranda.
Sem máquina partidária por trás, é, de certeza, o candidato que, aqui no concelho Matosinhos, ostenta mais despesas, carros de som, sedes de campanha, festas, camisolas, cartazes, ofertas de tudo e mais alguma coisa...
De onde lhe vem o suporte financeiro?
Que ideologia move estes apoiantes?
Falemos claro: Que retorno esperam deste investimento?
Enquanto vou afiando os dedos para catar as letrinhas no "magalhães" com que escrevo, recordo a repetição batoteira do referendo na Irlanda.
Recordo as lágrimas de crocodilo das televisões face aos "alegados atropelos democráticos" na Venezuela.
Recordo a bênção papal ao "fim do comunismo".
Recordo as sevícias de Guantánamo e os que esperam no corredor da morte.
Recordo o silêncio pesado dos governos, das televisões e das igrejas perante o golpe fascista nas Honduras e a persistente resistência popular.
1 comentário:
É preciso estar atento a tudo... e disso dar notícia!
Pendurei o "Caderno" na lapela do "Cantigueiro".
Abraço.
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