Candidato pela Lista A do SPN
Aqueles que me conhecem melhor sabem que, apesar das convicções ideológicas que me acompanham quase desde a adolescência e apesar das actividades cívicas e políticas que, ao longo dos anos, tenho desenvolvido, não tenho por hábito exercer qualquer tipo de influência sobre as decisões dos meus amigos.
Por temperamento e por formação, sou avesso a tentativas de condução do pensamento e recuso-me a formular apelos para que me sigam nas minhas crenças ou tomadas de posição.
Preservo e valorizo, para mim e para os outros, a liberdade de manifestar, quando quero e como quero, as minhas opiniões e de, em concordância com elas, agir nos momentos e pelas formas que entendo.
É nos limites destes pressupostos que escrevo para partilhar os motivos por que, no contexto das eleições para os Corpos Gerentes do SPN, decidi apoiar e integrar a lista A - «Pela defesa dos princípios fundadores do SPN. Ser a força e a vontade dos Professores do Norte. Defender a Escola Pública», apesar de nunca ter sido dirigente nem delegado sindical do SPN.
Tomei esta decisão apenas porque penso que os Professores do Norte precisam de ter de novo o Sindicato que construíram há 25 anos e não esta “espécie de sindicalismo funcionalizado”, que se tem instalado nos últimos anos.
Não precisam dum sindicato/secretaria ao qual se dirigem só para pedir esclarecimentos legais.
Não precisam dum sindicato preso ao cumprimento de rituais rotineiros e procedimentos burocráticos.
Não precisam de dirigentes vitalícios, instalados na sede, à espera que os colegas se mobilizem.
Não precisam dum sindicato cuja presença nas escolas se limita à afixação de cartazes e boletins, frequentemente, desactualizados.
Não precisam duma informação sindical que chega à caixa do correio na véspera das reuniões ou iniciativas para as quais pretendia mobilizar.
Não precisam duma revista de propaganda com 11 e com 18 fotografias da mesma dirigente em 11 e em 18 posições mais ou menos variadas (SPN-Informação, n.º13, de Março de 2007 e n.º14, de Abril de 2007). Pessoalmente, não participei, de forma directa, no último Congresso da FENPROF nem na discussão que o antecedeu, mas chocou-me ver este tipo de propaganda empobrecedora, na revista de Informação do SPN.
NO entanto, devo dizer que me chocou ainda mais ler, nos números seguintes do SPN-Informação, uma linguagem de ajuste de contas e de perseguição em relação aos que, democraticamente, tinham vencido o Congresso. Acredito que a maioria dos colegas que integram a lista da continuidade (S) não se identifica com tal espírito de vingança, mas ele demonstra o ponto a que chegou o apego ao poder por parte do núcleo que controla a actual direcção.
No próximo dia 13, sou candidato pela lista A -«Pela defesa dos princípios fundadores do SPN. Ser a força e a vontade dos Professores do Norte. Defender a Escola Pública» - apenas porque acredito que, mais do que nunca, necessitamos dum Sindicato de todos os Professores do Norte; democrático, combativo e participativo; livre de burocracias, rotinas e sectarismos; um Sindicato que seja, de novo, aquele que ajudei a fundar, no mês em que o meu filho nasceu.
Por temperamento e por formação, sou avesso a tentativas de condução do pensamento e recuso-me a formular apelos para que me sigam nas minhas crenças ou tomadas de posição.
Preservo e valorizo, para mim e para os outros, a liberdade de manifestar, quando quero e como quero, as minhas opiniões e de, em concordância com elas, agir nos momentos e pelas formas que entendo.
É nos limites destes pressupostos que escrevo para partilhar os motivos por que, no contexto das eleições para os Corpos Gerentes do SPN, decidi apoiar e integrar a lista A - «Pela defesa dos princípios fundadores do SPN. Ser a força e a vontade dos Professores do Norte. Defender a Escola Pública», apesar de nunca ter sido dirigente nem delegado sindical do SPN.
Tomei esta decisão apenas porque penso que os Professores do Norte precisam de ter de novo o Sindicato que construíram há 25 anos e não esta “espécie de sindicalismo funcionalizado”, que se tem instalado nos últimos anos.
Não precisam dum sindicato/secretaria ao qual se dirigem só para pedir esclarecimentos legais.
Não precisam dum sindicato preso ao cumprimento de rituais rotineiros e procedimentos burocráticos.
Não precisam de dirigentes vitalícios, instalados na sede, à espera que os colegas se mobilizem.
Não precisam dum sindicato cuja presença nas escolas se limita à afixação de cartazes e boletins, frequentemente, desactualizados.
Não precisam duma informação sindical que chega à caixa do correio na véspera das reuniões ou iniciativas para as quais pretendia mobilizar.
Não precisam duma revista de propaganda com 11 e com 18 fotografias da mesma dirigente em 11 e em 18 posições mais ou menos variadas (SPN-Informação, n.º13, de Março de 2007 e n.º14, de Abril de 2007). Pessoalmente, não participei, de forma directa, no último Congresso da FENPROF nem na discussão que o antecedeu, mas chocou-me ver este tipo de propaganda empobrecedora, na revista de Informação do SPN.
NO entanto, devo dizer que me chocou ainda mais ler, nos números seguintes do SPN-Informação, uma linguagem de ajuste de contas e de perseguição em relação aos que, democraticamente, tinham vencido o Congresso. Acredito que a maioria dos colegas que integram a lista da continuidade (S) não se identifica com tal espírito de vingança, mas ele demonstra o ponto a que chegou o apego ao poder por parte do núcleo que controla a actual direcção.
No próximo dia 13, sou candidato pela lista A -«Pela defesa dos princípios fundadores do SPN. Ser a força e a vontade dos Professores do Norte. Defender a Escola Pública» - apenas porque acredito que, mais do que nunca, necessitamos dum Sindicato de todos os Professores do Norte; democrático, combativo e participativo; livre de burocracias, rotinas e sectarismos; um Sindicato que seja, de novo, aquele que ajudei a fundar, no mês em que o meu filho nasceu.
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